João André Teixeira Mendes
João André Teixeira Mendes | |
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Nascimento | 17 de março de 1781 Icó |
Morte | 1874 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | militar |
João André Teixeira Mendes (Icó, 17 de março de 1781 — 1874) foi um militar brasileiro.
Oficial da Guarda Nacional do Brasil e político, protagonizou polêmicos eventos na história do Ceará. Também ficou conhecido pela alcunha de "Canela Preta".
Biografia
[editar | editar código-fonte]João André Teixeira Mendes foi o quarto filho do casal Manoel Alexandre Teixeira Mendes e Maria Catarina Sebastiana de Arrendes e tinha como irmão mais velho o Pe. Filipe Benício Mariz. Pertenceu ao partido Conservador e foi membro da Comissão Militar do Icó, organizada pelo governo provisório imperialista daquela cidade para julgar os implicados na revolução de 1824 e tornada tristemente famosa pela alcunha de "Comissão Matuta".[1] Foi julgado pelas mortes do Ten. Antônio Vieira do Lago Cavalcante e do Ten. Cel. José Cavalcante de Luna Albuquerque, sendo condenado à morte mais de uma vez em sucessivos julgamentos. Em Fortaleza as penas foram reduzidas a exílio de 20 anos no Amazonas. Faleceu quase centenário e segundo conta-se mantendo sua intransigência.
Referências
- ↑ BARROSO, Oswald. Tristão Araripe: alma afoita da revolução. Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará 1993
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MACÊDO, Nertan. O Bacamarte dos Mourões; roteiro de andança e guerra de Alexandre e seus irmãos. Instituto do Ceará 1966